RESUMO: Este artigo tem o papel de analisar a relação do humanismo renascentista e o pensamento de dignidade humana com o livre arbítrio. Este artigo irá analisar o pensamento de Giovanni Pico dela Mirandolla, visto ser um dos precursores sobre a reflexão do autoconhecimento e da ideia de reconhecimento como o ser humano nasce com o livre arbítrio para decidir racionalmente sobre sua vida e ainda destrincha o tema de maneira extensa e reflexiva em sua obra mais famosa chamada: “Discurso sobre a Dignidade do Homem”.
Palavras chaves: livre arbítrio, Picolo dela Mirandolla, Liberdade, Dignidade
ABSTRACT: This article has the role of analyzing the relationship between Renaissance humanism and the thought of human dignity with free will. This article will analyze the thoughts of Giovanni Pico dela Mirandolla, as he is one of the precursors on the reflection of self-knowledge and the idea of recognition as human beings are born with free will to decide rationally about their lives and also breaks down the topic extensively. and reflective in his most famous work called: “Discourse on the Dignity of Man”.
Key words: free will, Picolo dela Mirandolla, Freedom, Dignity
INTRODUÇÃO
O Conceito de Dignidade humana teve sua principal abordagem após as duas principais guerras e o horror avistado pelo mundo. Quando se pensa sobre dignidade humana é muito comum o pensamento sobre “Direitos Humanos”, fundamento surgido na quinta onda ao processo de proteção dos direitos humanos, sendo estes “nem de esquerda, nem de direita, mas de todos”[1]. A Declaração Universal De Direitos humanos, anotada no ano de 1948 tem em seu artigo 1º a seguinte redação: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Essa declaração está expressa e clara. O ponto principal deste trabalho é abordar sobre o tema “consciência” relacionado com a interpretação de consciência humana e relacionar com as interpretações de Picollo dela Mirandola, autor renascentista italiano, consagrado na obra “Discurso Sobre a Dignidade do Homem” que foi um fundamental para o conceito de antropocentrismo e reflexões sobre o papel humano na sociedade e a liberdade de escolha.
Ainda nesta linha, o artigo abordará sobre a ideia de livre arbítrio, conceito muito presente na obra do autor.
2.PICOLO DELLA MIRANDOLA – NOTAS SOBRE O AUTOR E SUA OBRA
Giovanni Pico foi talvez um dos primeiros homens reconhecidos como “gênios” de sua época, apesar de sua breve existência na terra, vindo a falecer precocemente aos 31 anos de idade. Antes de adentrarmos no seu pensamento é interessante abordarmos sobre sua breve e intensa vida acadêmica e filosófica na Itália e na obra datada em 1486.
O autor nasceu em 1463 na Itália, na cidade de Mirandola (por isso o nome), em uma família nobre. Essa nobreza permitiu ao jovem autor estudar e desenvolver suas teses, sendo uma criança prodígio que falava diversas línguas, sendo o grego uma delas, capaz de criar um interesse muito grande nas obras originais de Platão.
A obra De Hominis Dignitate é, sem a maior sombra de dúvidas, uma das maiores obras do renascentismo, porém é importante ressaltar que o autor traz em seu pensamento racional diversas passagens ligadas a teologia, assunto de vasto interesse pelo filósofo e muito presente na época. Essa obra é sua obra mais original, na qual o autor decide reunir todo o conhecimento que havia adquirido.
A ideia central do “Oratio” é: Deus ao criar todas as criaturas da terra, foi tomado por um novo desejo, de criar uma criatura consciente de sua espécie de de seu livre arbítrio. O homem é capaz de aprender sobre si mesmo, além de poder ser “Senhor do seu Destino”, tendo a consciência de sua liberdade de escolha e de destino. O pensamento foi revolucionário para a época, visto a ideia de auto consciência, por meio da filosofia. Na concepção do autor, a filosofia é a o caminho apontado para o reconhecimento do homem, todavia há de refletir sobre os diversos entendimentos ligados a teologia que são implementados no texto, colocando o ser humano acima dos outros seres, porém abaixo de seres divinos como anjos e Deuses.
Nesta linha, por mais perfeito que o ser humano seja, ele sempre ficará abaixo de Deus, afinal é um ser inalcançável. Trata-se apenas de uma aproximação do mundano com o divino, apesar de na visão cristã o homem ser um ser distinto, visto ter sido criado na imagem e semelhança de Deus.
Ainda de acordo com a Obra[2]:
“De acordo com Giovanni Pico, a filosofia assume uma função mediadora em relação à teologia, que constituiria o último momento da sua teoria da escalada: “nesta [na filosofia natural], no entanto, não podemos encontrar uma verdadeira calma e paz estável, dom e privilégio da sua senhora, isto é, a santíssima teologia. Esta mostrará o caminho e servir-nos-á de guia; esta, vendonos apressados, de longe gritará: „Vinde a mim, vos que viveis laboriosamente, vinde e eu vos reconfortarei, vinde e dar-vos-ei a paz que o mundo e a natureza não vos podem dar”
Ainda nesta linha a obra, a obra implicada fortes traços ligados aos dias atuais, apesar de escrita antes mesmo do descobrimento do Brasil, a obra tem fortes traços modernos, todavia traços ligados a religião se fazem presente devido ao claro contexto da época, como afirma Luis Loia[3], na obra traduzida por Maria de Lourdes Sirgardo, em sua análise acerca do pensamento de Giovanni Pico Della Miranda:
“Do mesmo modo que o Humanismo Renascentista pode ser considerado um processo complexo, de aspectos muitas vezes contraditórios, difícil de reconduzir a um momento linear de explicação, também a problemática filosófica que o nosso autor nos apresenta é complexa, trabalhada a partir de uma multiplicidade de vias, de explorações, que só em parte, no entanto, explicam o seu itinerário filosófico”.
Seguindo esta narrativa, o autor coloca o homem como seu objeto de estudo e suas inúmeras possibilidades, porém como já dito anteriormente o texto é dotado de simbolismos que remetem ao período histórico em que foi escrito, assim há de se observar a condenação da astrologia, por exemplo, sendo que na visão do filósofo o homem não está sujeito a vontade das estrelas, mas a vontade própria. O Autor não nega que realmente pode existir uma relação entre “homem” e ‘universo”, todavia quem tem o poder de determinar as escolhas é o homem, claro e não seu “destino”.
Ainda nesta linha, o Autor apresenta uma de suas principais teses dentro do Discurso: Concórdia – Uma ideia de diferentes significados e interpretações que pode ser explicada basicamente como um “grande acordo” na visão de diferentes filósofos, algo único – essa visão pode ser determinada pelo pensamento humano como uma unidade.
“A possibilidade de uma conciliação de todos os pensa-mentos reside precisamente aqui: a promoção da concór-dia é possível a partir do movimento de recondução de cada pensamento particular à Verdade que é perspectivada como Una, Universal e Transcendente”[4].
E ainda:
“Na segunda parte da obra, Pico pretende demonstrar a necessidade e a possibilidade de acordo entre as diversas escolas filosóficas acerca de problemas tão fundamentais como sejam a causa das coisas, os processos da natureza, a razão do universo, os conselhos de Deus, os mistérios do céu e da terra...e, naturalmente, a natureza e dignidade do homem, bem como da sua orientação para o divino, nesta visão do universo e de Deus. Trata--se, sobretudo, de uma justificação ou fundamentação da veracidade dos seus pressupostos e argumentos, nem que para isso seja necessário estabelecer uma nova filosofia que permita procurar a verdade com base nos números – não numa aritmética de comerciantes mas numa aritmética divina”
Assim, com toda essa reflexão há de se considerar o autor como um dos maiores autores do renascentismo, apesar de não ser constantemente lembrado.
3.DISCURSO DE DIGNIDADE DO HOMEM
A citação mais célebre do discurso é: “Grande Milagre, ó Asclépio, é o Homem”[5] presente no início. A partir daí o Autor enumera o homem como o “vínculo das criaturas”
Por que vínculo das criaturas? – Porque nas palavras do Autor o homem é um ser que está entre o divino e o natural – “vínculo das criaturas, familiar com os superiores, soberano das inferioridades; pela agudeza dos sentidos”
Nas palavras do Autor:
“Assim, tomou o homem como obra de natureza indefinida e, colocando-o no meio do mundo, falou-lhe deste modo: “Ó Adão, não te demos nem um lugar determinado, nem um aspecto que te seja próprio, nem tarefa alguma específica, a fim de que obtenhas e possuas aquele lugar, aquele aspecto, aquela tarefa que tu seguramente desejares, tudo segundo o teu parecer e a tua decisão. A natureza bem definida dos outros seres é refreada por leis por nós prescritas. Tu, pelo contrário, não constrangido por nenhuma limitação, determiná-la-ás para ti, segundo o teu arbítrio, a cujo poder te entreguei. Coloquei-te no meio do mundo para que daí possas olhar melhor tudo o que há no mundo. Não te fizemos celeste nem terreno, nem mortal nem imortal, a fim de que tu, árbitro e soberano artífice de ti mesmo, te plasmasses e te informasses, na forma que tivesses seguramente escolhido. Poderás degenerar até aos seres que são as bestas, poderás regenerar-te até às realidades superiores que são divinas, por decisão do teu ânimo”.
E ainda:
“Ao elevar-se para Deus carrega também consigo a re-lação que as outras partes do mundo estabelecem umas com as outras, visto ser ele o dinamizador dessas relações. Assim, fica a porta aberta para a constatação, posterior na história da filosofia, de que a dignidade humana não pode ser separada do princípio de que o homem governa os elementos e controla a natureza. Esta será uma carac-terística da modernidade e uma das razões do papel que a ciência experimental e a tecnologia passaram a ocupar na vida humana; marca de uma nova ciência e de uma nova filosofia. De facto, Pico tem sido evocado como um pensador que já se preocupa com a tecnologia”.
Essa ideia serve de campo preparatório para entender a ideia principal do autor que exalta o homem como “concedido para obter aquilo que deseja!”. E assim faz um contraponto com os seres “inferiores e superiores”, exemplificando: Os seres que são da natureza já vem a terra com a sua sina, com uma ideia pré estabelecida, assim como os seres superiores que sempre serão seres superiores.
Na visão do Autor:
“Ao homem nascente o Pai conferiu sementes de toda a espécie e germes de toda a vida, e segundo a maneira de cada um os cultivar assim estes nele crescerão e darão os seus frutos. Se vegetais, tornar-se-á planta. Se sensíveis, será besta. Se racionais, elevar-se-á a animal celeste. Se intelectuais, será anjo e fi lho de Deus, e se, não contente com a sorte de nenhuma criatura, se recolher no centro da sua unidade, tornado espírito uno com Deus, na solitária caligem do Pai, aquele que foi posto sobre todas as coisas estará sobre todas as coisas”
O homem por sua vez tem a capacidade e o dom do livre do arbítrio. Ou seja, o homem, por meio de seu trabalho, suas escolhas e sua evolução pode se aproximar de Deus, ou pelo contrário: Caso o sujeito deseje ficar inerte diante de sua realidade, sem buscar qualquer tipo de evolução, assim ficará. Isso tudo segundo o autor faz o homem ser digno de admiração:
“Finalmente, pareceu-me ter compreendido por que razão é o homem o mais feliz de todos os seres animados
e digno, por isso, de toda a admiração, e qual enfim a condição que lhe coube em sorte na ordem universal, invejável não só pelas bestas, mas também pelos astros e até pelos espíritos supramundanos. Coisa inacreditável e maravilhosa. E como não? Já que precisamente por isso o homem é dito e considerado justamente um grande milagre e um ser animado, sem dúvida digno de ser admirado”.[6]
O grande segredo da dignidade do homem para o autor está no conceito e no reconhecimento que o homem tem para se ao reconhecer e conseguir assim raciocinar na tomada de consciência sobre seu livre arbítrio somado a sua liberdade de escolha.
Desta maneira o homem não tem um caminho traçado, de forma distinta dos demais seres vivos e não vivos. O homem há de traçar seu caminho.
Desta maneira, ao traçar o seu caminho, o homem tem um “compromisso ético” – Ou seja, o homem que deseja transcender não pode e não deve ficar inerte. Este homem deve, nas palavras do autor, aspirar coisas mais altas. Apenas por esse caminho que o homem encontrará caminhos mais elevados espiritualmente. Desta maneira, o livre arbítrio, que leva o homem a tomar consciência daquilo que se chama “liberdade” é também uma grande responsabilidade, pois é o único caminho para uma evolução.
Nas palavras do Autor:
“Ao homem nascente o Pai conferiu sementes de toda a espécie e germes de toda a vida, e segundo a maneira de cada um os cultivar assim estes nele crescerão e darão os seus frutos. Se vegetais, tornar-se-á planta. Se sensíveis, será besta. Se racionais, elevar-se-á a animal celeste. Se intelectuais, será anjo e filho de Deus, e se, não contente com a sorte de nenhuma criatura, se recolher no centro da sua unidade, tornado espírito uno com Deus, na solitária caligem do Pai, aquele que foi posto sobre todas as coisas estará sobre todas as coisas”
Ou seja, essa passagem evidencia que o homem tem possibilidades que podem eventualmente se realizar ou não. Neste sentido, segundo o autor o homem é a imagem de Deus, pois em sua essência traz uma série de possibilidades relacionadas ao livre arbítrio. Ou seja, a liberdade do homem está nos caminhos escolhidos. A essência da liberdade está nas tentativas, nos aprendizados e experiências.
Nas palavras do autor[7]:
”Mas com que objectivo recordar tudo isto? Para que compreendamos, a partir do momento em que nascemos na condição de sermos o que quisermos, que o nosso dever é preocuparmo-nos sobretudo com isto: que não se diga de nós que estando em tal honra não nos demos conta de nos termos tornado semelhantes às bestas e aos estúpidos jumentos de carga. Acerca de nós repita-se, antes, o dito do profeta Asaph: “Sois deuses e todos filhos do Altíssimo”. De tal modo que, abusando da indulgentíssima liberalidade do Pai, não tornemos nociva, em vez de salutar, a livre escolha que ele nos concedeu. Que a nossa alma seja invadida por uma sagrada ambição de não nos contentarmos com as coisas medíocres, mas de anelarmos às mais altas, de nos esforçarmos por atingi-las, com todas as nossas energias, desde o momento em que, querendo-o, isso é possível”
Ou seja, há de se considerar os caminhos escolhidos e apontados pelo ser humano para a sua transcendência na terra e a busca pela liberdade e maior conhecimento de si próprio.
A compreensão que se tem é que o livre arbítrio demanda “movimento”, ou seja, é preciso ir buscar conhecimento, expandir os limites, saber quebrar as fronteiras e ir sempre em busca da evolução.
Caso o ser humano permaneça inerte – cumpre ressaltar que o autor coloca essa opção como viável, todavia menos digna – ficará sem poder experimentar o que é “ser humano”. Um ser que na visão do autor está entre os “animais” e os “Deuses” e quando o ser humano expande seu conhecimento estará expandindo sua própria vida.
Em uma recente publicação em sua página pessoal, o filósofo brasileiro Clovis de Barros filho sintetizou[8] o pensamento do jovem autor da seguinte maneira:
“Antigamente se dizia que o céu é o limite, mas o homem já furou o céu há muito tempo – Para o homem não há limite. O Homem inventa, cria, improvisa, inova, empreende e pensa em soluções nunca pensadas para situações nunca vividas antes. O homem é livre e angustiado, graças a sua liberdade. Graças a possibilidade controlar sua vida e pensar para viver. O homem criou condições únicas na história do planeta para sobreviver. Porque no nosso caso a vida não está pronta – um gato vive como gato desde que gato existe, lá no império romano um gato já vivia como um gato vive hoje. Mas no nosso caso, não”.
Ainda nessa linha é curioso que o Autor coloca o homem como uma espécie de “semideus” – alguém que está entre o céu e a terra, porém acima dos meros animais.
Ou seja, a dignidade do humanismo renascentista não é necessariamente humana, mas algo que chega a se aproximar do divino, visto que é uma aproximação dos Deuses.
Por óbvio, todo autor é escravo de seu tempo e é claro que seu texto foi fortemente influenciado pela teologia que apesar de perder sua força gradativamente com o renascentismo não pode ser desconsiderada – até os dias de hoje, sem dúvidas.
Vejamos:
“Que a nossa alma seja invadida por uma sagrada ambição de não nos contentarmos com as coisas medíocres, mas de anelarmos à mais altas, de nos esforçarmos por atingi-las, com todas as nossas energias, desde o momento em que, querendo-o, isso é possível. Desdenhemos das coisas da terra, desprezemos as astrais e, abandonando tudo o que é terreno, voemos para a sede supramundana, próximo da sumidade da divindade. Ali, como narram os sagrados mistérios, Serafins, Querubins e Tronos ocupam os primeiros lugares; deles também nós emulemos a dignidade e a glória, incapazes agora de recuar e não suportando o segundo lugar. E se quisermos, não seremos em nada inferiores a eles”[9]
Ainda nesse pensamento: O homem está entre o celestial e o terreno, o material e o espiritual, entre o divino e o natural.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para Picolo Della Mirandola, autor da obra e do discurso sobre a dignidade humana, está se encontra apenas com a liberdade que vem por meio da evolução e do aprendizados do ser em sua existência na terra. Só é livre, realmente, aquele que se atreve a transcender, se desafiar e progredir em sua experiência terrena.
Cumpre esclarecer que a liberdade é atingida a princípio em uma evolução, ou seja: uma elevação espiritual para o bem – Ou seja, apenas neste caso. Caso a elevação espiritual seja no sentido negativo o homem não perderá sua dignidade, porém não alcançará a liberdade. Cumpre destacar que a dignidade, segundo o autor sempre estará disponível para o elemento humano na terra, todavia não é algo que está intrínseco ao ser humano, mas algo que demanda um certo afinco do ser para conseguir essa elevação espiritual.
Nesta linha, cumpre reconhecer o local de livre arbítrio do homem: O Centro – Acima dos animais e abaixo de dos Deuses – Mais uma vez é preciso reforçar que apesar da obra ser um clássico no renascentismo, sua influência teológica é amplamente marcada, visto ser retrato de seu tempo.
O livre arbítrio só vem com a liberdade do homem que, por sua vez, é atingida por meio da dignidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- PICO DELLA MIRANDOLA, Giovanni. Discurso sobre a dignidade do homem.Tradução de Maria de Lurdes Sirgado Ganho. Lisboa: Edições 70, 1989.
- https://www.instagram.com/reel/C0T4e8vt3kX/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng== Acesso 4 de dezembro de 2023
- https://www.hrw.org/pt/news/2018/12/11/325156
Acesso em 4 de dezembro de 2023
- DRESDEN, Sem. O humanismo no renascimento. Tradução de Daniel Gonçalves. Porto: Inova, 1968.
-Galvão, LUCIA HELENA
https://www.youtube.com/watch?v=ltSAnQKVkIU&t=74s
[2] Pico della Mirandola, 1989, p. xii
[3] Discurso sobre a dignidade do homem. - 6a ed. - (Textos filosóficos) – fls Xli
[4] Discurso sobre a dignidade do homem. - 6a ed. - (Textos filosóficos) – fls xliii
[5] Discurso sobre a dignidade do homem. - 6a ed. - (Textos filosóficos) – fls liii
[6] Discurso sobre a dignidade do homem. - 6a ed. - (Textos filosóficos) – fls lv
[7] Discurso sobre a dignidade do homem. - 6a ed. - (Textos filosóficos) – fls 61
[9]Pico della Mirandola, 1989, p. 56-57.
MESTRADO - ADVOGADO
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: PACO, EDUARDO MEDEIROS DO. A ideia de livre arbítrio sob a influência do humanismo renascentista de Picolo Della Miranda Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 12 nov 2024, 04:21. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos /66995/a-ideia-de-livre-arbtrio-sob-a-influncia-do-humanismo-renascentista-de-picolo-della-miranda. Acesso em: 28 dez 2024.
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